Lisboa: a cidade que acolhe o graffiti
A capital portuguesa pode não ser a Meca da arte urbana mas está no topo da lista das melhores cidades para se ver graffitis. O portal norte-americano, Huffington Post, selecionou as 26 melhores cidades no mundo para se apreciar street art e Lisboa foi nomeada o sexto melhor destino.
É quase impossível descer do Saldanha até ao Marquês e não reparar nas grandes figuras que ocupam as fachadas dos edifícios ou passar na zona das Amoreiras e não ver as pinturas coloridas que preenchem o mural. Estes desenhos e tantos outros que decoram a capital portuguesa não são feitos na clandestinidade. São pinturas executadas em espaços autorizados, durante o dia, e contam muitas vezes com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa (CML).
É quase impossível descer do Saldanha até ao Marquês e não reparar nas grandes figuras que ocupam as fachadas dos edifícios ou passar na zona das Amoreiras e não ver as pinturas coloridas que preenchem o mural. Estes desenhos e tantos outros que decoram a capital portuguesa não são feitos na clandestinidade. São pinturas executadas em espaços autorizados, durante o dia, e contam muitas vezes com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa (CML).
Participação
camarária
A autarquia tem demonstrado, nos últimos anos, estar sensibilizada para as questões relacionadas com a street art. A criação da Galeria de Arte Urbana (GAU) é um exemplo do esforço desenvolvido pela CML.
A GAU é uma galeria a céu aberto, situada na Calçada da Glória, que acolhe periodicamente exposições de arte urbana. Os turistas que viajam no elevador que liga os Restauradores ao Bairro Alto são muitas vezes surpreendidos pelos trabalhos que preenchem os sete painéis residentes.
A atuação da Galeria, criada em 2008, não se limita à divulgação de trabalhos na zona do Bairro Alto. Esta tem desenvolvido e apoiado várias iniciativas de arte urbana. Os graffitis nos edifícios da Avenida Fontes Pereira de Melo, criados no âmbito do projeto Crono, e as pinturas nos vidrões da cidade, realizadas ao abrigo do projeto Reciclar o Olhar, são apenas duas das iniciativas dinamizadas pela autarquia.
A "prevenção do vandalismo e a divulgação dos discursos do graffiti e da street art enquanto expressões de arte urbana" são as principais prioridades da GAU, explica Jorge Ramos de Carvalho, Diretor do Departamento do Património Cultural, no livro que assinala os três anos da Galeria de Arte Urbana. A partir de workshops, comunicações e palestras a GAU também aspira sensibilizar os cidadãos para a importância e diversidade do património artístico de Lisboa.
Desde 2012, que as obras dos graffiters que colaboram com a GAU também são divulgadas através de uma revista gratuita. Semestralmente, esta revista publicita também os mais recentes projetos da Galeria e dá a conhecer criadores de arte urbana, a partir de uma grande entrevista.
A autarquia tem demonstrado, nos últimos anos, estar sensibilizada para as questões relacionadas com a street art. A criação da Galeria de Arte Urbana (GAU) é um exemplo do esforço desenvolvido pela CML.
A GAU é uma galeria a céu aberto, situada na Calçada da Glória, que acolhe periodicamente exposições de arte urbana. Os turistas que viajam no elevador que liga os Restauradores ao Bairro Alto são muitas vezes surpreendidos pelos trabalhos que preenchem os sete painéis residentes.
A atuação da Galeria, criada em 2008, não se limita à divulgação de trabalhos na zona do Bairro Alto. Esta tem desenvolvido e apoiado várias iniciativas de arte urbana. Os graffitis nos edifícios da Avenida Fontes Pereira de Melo, criados no âmbito do projeto Crono, e as pinturas nos vidrões da cidade, realizadas ao abrigo do projeto Reciclar o Olhar, são apenas duas das iniciativas dinamizadas pela autarquia.
A "prevenção do vandalismo e a divulgação dos discursos do graffiti e da street art enquanto expressões de arte urbana" são as principais prioridades da GAU, explica Jorge Ramos de Carvalho, Diretor do Departamento do Património Cultural, no livro que assinala os três anos da Galeria de Arte Urbana. A partir de workshops, comunicações e palestras a GAU também aspira sensibilizar os cidadãos para a importância e diversidade do património artístico de Lisboa.
Desde 2012, que as obras dos graffiters que colaboram com a GAU também são divulgadas através de uma revista gratuita. Semestralmente, esta revista publicita também os mais recentes projetos da Galeria e dá a conhecer criadores de arte urbana, a partir de uma grande entrevista.