Graffiters revitalizam a capital portuguesa
De Alcântara, às Amoreiras, passando por Picoas e pelo Parque das Nações
é possível encontrar paredes, vidrões e camiões do lixo que servem de
tela a vários artistas urbanos. Muitos criadores são desafiados por
projetos de arte urbana a usar a sua imaginação e dar uma nova vida à
cidade de Lisboa.
Num armazém em Marvila desenvolve-se um desses projetos: o Underdogs. Esta plataforma artística, que tem como cofundador Alexandre Farto, mais conhecido por Vhils, apoia a criação e exibição de trabalhos de street art. O Underdogs convidou, em 2013, vários criadores a visitar Lisboa e a participar num programa de intervenção artística dinamizado pela plataforma.
O trabalho desenvolvido pelos artistas durante um ano culminou numa exposição coletiva. As criações de Interesni Kazki, Cyrcle, How and Nosm, Pixel Pancho, +MaisMenos- e Vhils integraram a exposição "Timeline", que esteve presente na galeria Underdogs e um pouco por toda a cidade. Ainda hoje, quem apanha o autocarro na Gare do Oriente depara-se com um grande robô em decomposição coberto por flores, pintado pelo italiano Pixel Pancho. Em Alcântara, um enorme labirinto cor de rosa, executado pelos irmãos How and Nosm, também não deixa indiferente quem por lá passa.
Intervenção da GAU
Os desenhos que decoram os edifícios da Avenida Fontes Pereira de Melo também são fruto de um projeto de arte urbana. O projeto Crono foi idealizado por Vhils, Angelo Milano, comissário do festival italiano FAME, e Pedro Soares Neves, designer urbano, e contou com o apoio da Galeria de Arte Urbana (GAU), coordenada pela Câmara Municipal de Lisboa.
Esta iniciativa pretendia revitalizar alguns edifícios abandonados através da street art. Entre 2010 e 2011, foram surgindo, pelas mãos de artistas portugueses e estrangeiros, um crocodilo, um barão do petróleo e uma personagem amarela, nas fachadas da zona de Picoas. Estas duas últimas pinturas, criadas pelos Gémeos do Brasil e pelo italiano Blu, ganharam grande visibilidade ao integrarem a lista das melhores obras de arte do mundo, criada pelo jornal The Guardian.
Engane-se quem pensa que as paredes são os únicos suportes para os graffitis. Em Lisboa, alguns vidrões e camiões do lixo também são alvo de pinturas. Reciclar o Olhar é um projeto dinamizado pela GAU, que incentiva os cidadãos a usar a sua criatividade e a tornar os depósitos de resíduos mais atrativos. Esta iniciativa já conta com sete edições.
Num armazém em Marvila desenvolve-se um desses projetos: o Underdogs. Esta plataforma artística, que tem como cofundador Alexandre Farto, mais conhecido por Vhils, apoia a criação e exibição de trabalhos de street art. O Underdogs convidou, em 2013, vários criadores a visitar Lisboa e a participar num programa de intervenção artística dinamizado pela plataforma.
O trabalho desenvolvido pelos artistas durante um ano culminou numa exposição coletiva. As criações de Interesni Kazki, Cyrcle, How and Nosm, Pixel Pancho, +MaisMenos- e Vhils integraram a exposição "Timeline", que esteve presente na galeria Underdogs e um pouco por toda a cidade. Ainda hoje, quem apanha o autocarro na Gare do Oriente depara-se com um grande robô em decomposição coberto por flores, pintado pelo italiano Pixel Pancho. Em Alcântara, um enorme labirinto cor de rosa, executado pelos irmãos How and Nosm, também não deixa indiferente quem por lá passa.
Intervenção da GAU
Os desenhos que decoram os edifícios da Avenida Fontes Pereira de Melo também são fruto de um projeto de arte urbana. O projeto Crono foi idealizado por Vhils, Angelo Milano, comissário do festival italiano FAME, e Pedro Soares Neves, designer urbano, e contou com o apoio da Galeria de Arte Urbana (GAU), coordenada pela Câmara Municipal de Lisboa.
Esta iniciativa pretendia revitalizar alguns edifícios abandonados através da street art. Entre 2010 e 2011, foram surgindo, pelas mãos de artistas portugueses e estrangeiros, um crocodilo, um barão do petróleo e uma personagem amarela, nas fachadas da zona de Picoas. Estas duas últimas pinturas, criadas pelos Gémeos do Brasil e pelo italiano Blu, ganharam grande visibilidade ao integrarem a lista das melhores obras de arte do mundo, criada pelo jornal The Guardian.
Engane-se quem pensa que as paredes são os únicos suportes para os graffitis. Em Lisboa, alguns vidrões e camiões do lixo também são alvo de pinturas. Reciclar o Olhar é um projeto dinamizado pela GAU, que incentiva os cidadãos a usar a sua criatividade e a tornar os depósitos de resíduos mais atrativos. Esta iniciativa já conta com sete edições.